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RECICLAGEM TRADICIONAL NÃO É A SOLUÇÃO PARA OS PLÁSTICOS COMUNS.

  • Foto do escritor: Prof. Paulo Roberto Leite
    Prof. Paulo Roberto Leite
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura


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Temos mostrado em artigos anteriores que a maioria dos plásticos não permitem reciclagens múltiplas, ou seja, que sejam reciclados mais do que uma vez, o que torna o problema de seu aproveitamento somente transferidos. Com pouca qualidade e poucas aplicações os plásticos comuns são reciclados e utilizados somente uma vez em aplicações menos nobres, tais como sacos de lixo e artigos que exigem menor qualidade.

Como consequência o mercado utiliza pouco os plásticos reciclados e as taxas de recuperação de plásticos comuns só pioram ao longo do tempo, visto que a produção de produtos com estes plásticos continua a crescer.

Como não temos solução para este problema até então, seja por novos materiais ou por sistemas de reaproveitamento permitidos por legislações ambientais, a situação torna-se dramática do ponto de vista do meio ambiente, expondo cada vez mais a sociedade aos efeitos maléficos destes resíduos quando dispostos em terrenos, rios, mares.

  Na realidade, boa parte destes resíduos maldispostos em última instancia serão encaminhados para o mar, por correntes dos rios e córregos ou chuvas. Temos observados notícias de aparecimento de micropartículas de plásticos nos seres vivos, inclusive humanos!

Parece-me que está na hora dos poderes constituídos em todo mundo pensarem em outras soluções alternativas para o reaproveitamento dos plásticos comuns, enquanto as definitivas, como novos materiais ou sistemas de reciclagem eficazes e de alta produtividade, não aparecem.

As próprias indústrias, por responsabilidade ecológica e social, normalmente de grande poder econômico, sejam dos setores de matérias primas, de transformação ou de uso de plásticos comuns deveriam encabeçar estudos nesse sentido com urgência, pois o que se percebe é a deterioração das taxas de reaproveitamento no Brasil e no mundo.

Já trouxemos vários estudos e pesquisas realizadas nos Estados Unidos sobre a propaganda enganosa das indústrias sobre a reciclagem destes plásticos, fazendo com que a sociedade acredite na solução de reciclagem dos plásticos comuns.

Reedito o achado de uma das pesquisas: “Depois de realizar uma revisão de 10 anos sobre reciclagem de plástico, em 1991 nos Estados Unidos, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) concluiu que: “parece que atualmente apenas dois tipos poderiam ser considerados para transformação em objetos de alta qualidade, PET e HDPE”, especificamente aqueles provenientes de garrafas. Isto continua verdadeiro mais de 30 anos depois” (tradução livre de © 2024 Center for Climate Integrity)(grifo meu)

Quer dizer que desde 1991 é de conhecimento este fato e que, portanto, torna-se urgente que as autoridades adotem medidas adequadas para o incentivo de pesquisas e mudanças deste quadro mesmo que de forma ainda alternativa.

Desta forma, enquanto se espera novos materiais que possam substituir estes plásticos comuns, uma solução paliativa seria incentivar os processos de prensagem dos plásticos, mesmo após a primeira reciclagem, transformando-os no se chama de “madeira plástica” para diversas aplicações como moirões de cercas em fazendas, bancos e mesas, dormentes para trilho de trem, entre outros.

 
 
 

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