A indústria da embalagem no mundo moderno participa fortemente do conteúdo do PIB de seus países tendo seus produtos se desenvolvido no sentido de garantir ao mercado as funções de contenção, de comunicação e de movimentação.
Importante conteúdo tecnológico e de novos materiais têm sido introduzidos no segmento de embalagens para torná-las mais leves, transparentes, seguras e baratas, melhorando a promoção dos produtos, aumentando a vida do produto na prateleira dos pontos de venda (shelf life), adaptando-as aos novos hábitos da sociedade moderna e facilitando as condições de distribuição física.
Se de um lado estes avanços contribuem para maior conforto do cidadão por outro promovem gradativo aumento da descartabilidade das embalagens, gerando problemas pelo seu excesso ou contaminação que necessita de equacionamento de destinação de seus produtos descartados através da Logística Reversa de Pós-Consumo.
Embalagens Primárias ou de Contenção são embalagens que estão em contato direto com o produto. Requerem, portanto, o projeto do material constituinte, de suas dimensões logísticas, dos aspectos estéticos, mercadológicos e tecnológicos de sua utilização, entre outros cuidados.
Embalagens secundárias ou de apresentação são embalagens que reúnem certo número de embalagens primárias visando adaptação à comercialização de quantidades múltiplas, adequando-se ao transporte e à distribuição física dos produtos.
Embalagens de unitização ou logística são embalagens de reunião de embalagens secundárias visando principalmente à movimentação, armazenagem e ao transporte na distribuição dos produtos.
Sob o ponto de vista de sua vida util e da Logística Reversa todos estes tipos de embalagens podem ser retornáveis e descartáveis.
Embalagens descartáveis são utilizadas somente uma vez e descartadas em seguida, tornando-se um produto de pós-consumo na visão da Logística Reversa. Vasilhames de bebidas, copos de plástico, latas de alumínio ou ferro, caixas de papelão, etc., são exemplos desta categoria.
Embalagens retornáveis são utilizadas diversas vezes sendo o seu retorno considerado como um produto de pós-venda. Vasilhames de vidro, embalagens metálicas para gases, contêineres, caixas plásticas, etc.. são exemplos desta categoria.